
Considerada por seus críticos como um incentivo à exploração da sensualidade, Charlie's Angels (As Panteras) foi mais um produto com a assinatura de Aaron Spelling.
Com Charlie's Angels, Spelling cria uma nova fórmula: ele combina drama policial com glamour e fantasia. Suas "panteras" não eram só belas e sensuais, eram heroínas inteligentes e poderosas que usavam a atração feminina e uma falsa vulnerabilidade para atrair e capturar "inocentes" criminosos do sexo oposto.
John Bosley, assistente de Charlie, era uma espécie de eunuco que cuidava do harém. E os disfarces das moças ivariavelmente eram de atrizes, showgirls, prostitutas e outras atividades sexualmente sugestivas.
As três Panteras originais incluiam duas perfeitas "iscas": a morena Kelly Garret (desempenhada por Jaclyn Smith) e a louraça Jill Munroe (Farrah Fawcett, cujo penteado aeroso se tornou um símbolo dos anos 70). Em contrapartida, a terceira, menos glamorosa, era Sabrina Duncan (Kate Jackson), que ficou conhecida como "a pantera esperta".
Farrah rompeu o contrato e deixou a série após uma temporada para tentar se tornar uma estrela do cinema. Ela foi substituída pela atriz Cheryl Ladd, outra loira, que interpretou Kris, a irmã mais nova de Jill. E apesar da perda, o sucesso continuou.
Ao longo da série outras substituições aconteceram, mas foram Fawcett, Smith, Jackson e Ladd que se tornaram ícones da mídia - e estrelas. Apesar das críticas, Charlie's Angels foi um dos primeiros seriados televisivos que serviu de inspiração de uma imagem feminina forte, corajosa e inteligente para as jovens da época.
Como diria Charlie, "Bom trabalho, Panteras".


John Bosley, assistente de Charlie, era uma espécie de eunuco que cuidava do harém. E os disfarces das moças ivariavelmente eram de atrizes, showgirls, prostitutas e outras atividades sexualmente sugestivas.



Como diria Charlie, "Bom trabalho, Panteras".

Nenhum comentário:
Postar um comentário